A Queda de Atlântida – Marion Zimmer Bradley

A Queda de Atlântida é o primeiro livro da série de livros “Ciclo de Avalon”. A série é composta por 10 livros, os últimos 4 são As Brumas de Avalon (amados!), que já tem post aqui no blog.

A Queda de Atlântida é dividida em 2 livros: “A Teia de Luz” e “A Teia de Trevas”.

A história é focada em duas irmãs, Domaris e Deoris, filhas do Sumo-Sacerdote do Templo na Terra Antiga, e “muita confusão” (lembrei Sessão da Tarde falando sobre os filmes). Muitos mistérios começam a acontecer e desencadeiam uma série de eventos (durante um longo tempo, aprox. 20 anos, pelas minhas contas) que leva ao fim de Atlântida. A sociedade é dividida em castas e dentro do templo, há duas seitas permitidas (Túnicas Cinzentas e Túnicas Brancas), e uma proibida (Túnicas Negras). Cada pessoa no templo e nas seitas tem uma função específica.

Os livros não tem uma datação, mas segundo a lenda, Atlântida desapareceu em aproximadamente 9600 a.C.. Apesar do nome do livro, a maior parte da história não se passa em Atlântida, mas na Terra Antiga. Ambos locais também não dão uma localização para que possamos nos situar. Ter lido As Brumas antes, me fez ficar procurando locais que pudessem ser semelhantes ou que me ajudassem a me localizar.

A sociedade de Terra Antiga me incomodou bastante, talvez também por eu já ter lido As Brumas de Avalon. Existe uma classe de pessoas que são as não-pessoas. Elas são invisíveis para sociedade, não são reconhecidas, não podem ter empregos, é como se elas não existissem. Essas não-pessoas são pessoas que não foram reconhecidas pelo pai. A forma como a mulher é retratada também me incomodou muito, uma sociedade extremamente machista, muito diferente de Avalon.

O primeiro livro foi difícil de acabar. A motivação para acabar e não abandonar foi ter lido As Brumas e amado. Insisti no primeiro e o segundo foi bom (mas nada super incrível). Comecei a ler o terceiro (Os Ancestrais de Avalon) e já no começo tá fluindo bem a leitura.

Talvez o problema do primeiro livro seja que muita coisa aconteceu sem dar tempo de se familiarizar com os personagens, suas funções e relações. As seitas também ficaram meio confusas no começo, sem saber qual era a função de cada uma. Outro ponto que não gostei e que já tinha me incomodado em As Brumas, é que a autora se perde no tempo. Ela quer dar ideia da passagem do tempo, mas se perde nas contas (por exemplo, ela fala que um evento ocorreu há 11 anos, e antes desse evento uma das crianças da história já tinha 4 anos. Mas no presente essa criança aparece com cerca de 13-14 anos). Falta um pouco de controle nisso, e de repente é um problema da autora.

Apesar de não ter gostado do começo, recomendo a leitura. Na segunda parte melhorou bastante, e o terceiro livro começou bem. Sem contar que os últimos 4 (As Brumas de Avalon) são ótimos.

Apesar de As Brumas de Avalon fazerem parte da mesma série de livros que esses, As Brumas são bem conhecidas e esses livros não. Alguém já leu esses ou os outros livros do Ciclo de Avalon? Se leu, conta nos comentários o que achou.

13 comentários sobre “A Queda de Atlântida – Marion Zimmer Bradley

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