Só por hoje e para sempre

Ganhar esse livro foi uma das melhores surpresas do ano. O livro foi lançado em 25 de julho, vi a reportagem sobre o lançamento do livro alguns dias antes, e automaticamente entrou para a minha lista de livro para ler.

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Conheci Legião Urbana quando tinha 12 anos (2000). Naquela época não era ainda tão simples ouvir todas as músicas das nossas novas bandas favoritas. Durante algum tempo ouvi muito (muito mesmo) o álbum Legião Urbana – Acústico MTV. Com o tempo comecei a conhecer os demais álbuns e Legião se tornou minha banda favorita durante a adolescência.

Ter a oportunidade de saber o que se passava na cabeça de um ídolo é incrível. Amei o livro, fiquei com gostinho de quero mais. Mas ao mesmo tempo, me senti mal em ler esse livro. Esse livro é o diário do Renato. São momentos íntimos de uma pessoa que nem sempre são para serem revelados. Conhecer mais meu ídolo foi uma experiência maravilhosa. Parece que fiquei mais perto dele, ler no diário pedaços do que seriam músicas, é emocionante (as músicas eram ele mesmo, era como ele se sentia de verdade). Mas será que o Renato concordaria em abrir isso para o mundo? Ok, parte do que está ali também está nas músicas, mas é uma parte pequena, e ali é tão cru, tão a pessoa, mortal, como todas as outras… Também tem as outras pessoas que, apesar de não terem os nomes mostrados no livro, quando lerem, vão saber que são elas. Tem coisas que deviam ficar só com quem escreveu o diário…

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A leitura de “Só por hoje e para sempre” foi uma mistura de sentimentos: felicidade, por ler ele e ver o que se passava na cabeça do grande poeta, tristeza, por ver o que ele passou, e intromissão, a sensação de que eu não tenho o direito de ler o diário dele. O Giuliano Manfredini, filho do Renato Russo, diz que tem mais material e novos livros serão lançados. E vou querer ler, mesmo me sentindo metida.

4 comentários sobre “Só por hoje e para sempre

  1. Olá!!!
    Sou apaixonada pele banda, pela música e pelo Renato. Houve uma época que não compreendia muito bem algumas atitudes, mas quando comecei a prestar a atenção nas letras elas me tocavam e dai por diante virou uma das minhas bandas preferidas. Tenho vontade e não tenho de ler o livro, justamento pelo que mencionou “Tem coisas que deviam ficar só com quem escreveu o diário…”, mesmo ele não estando entre nós acho que seu pessoal deve ser respeitado. Vida longa as músicas dele e que conquiste muitas gerações e as faça refletir.

    Beijos.

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    1. Oi Carla,
      Antes de ler o livro não tinha pensado muito sobre isso, mas lendo fiquei pensando se ele gostaria que fosse divulgado. Imagino que provavelmente não. Tem umas partes punks e tem partes que ele fala da vida de amigos de forma tão pessoal que não vai ter como os amigos não se identificarem (e talvez se magoarem).
      Acredito que as músicas dele vão continuar conquistando gerações, elas são atemporais.
      Beijos.
      Rafaela

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  2. Nossa, fiquei morrendo de vontade de ler e curiosa! Legião com certeza é uma das minhas bandas preferidas e considero o Renato um gênio. Compreendo essa sua sensação de intromissão e acho que tem razão quando fala que as pessoas envolvidas podem se sentir incomodadas… anyway, acho que nesse caso não adianta chorar sobre o leite derramado. Se foi publicado, vamos ler! Hehehehe.
    Adoro seu blog
    Beijos!
    http://www.baseadoemlivros.blogspot.com.br

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